segunda-feira, 11 de julho de 2011

PLANO DE AULA COM RELATO

PLANEJAMENTO PARA SER REALIZADO COM MINHA TURMA DE 2º ANO DE ENSINO MÉDIO

DURAÇÃO: 6 aulas de 50 min.

TEMA - Relacionamentos


JUSTIFICATIVA

          O relacionamento faz parte da condição humana. Pois o homem não é uma ilha e se relaciona constantemente com os meios e seus iguais. Entretanto, a qualidade desses relacionamentos é mutável. Ela muda de acordo com a cultura, o tempo e o contexto geral que o indivíduo se insere.

          É interessante pensar também a questão de gênero nos relacionamentos. Como tem sido a relação homem-mulher desde os tempos mais remotos? E como ela está nos dias de hoje?

Pensando nisso e na banalização das relações que acontecem na contemporaneidade devido a diversos fatores, esse projeto se justifica por buscar um olhar mais crítico e maduro do adolescente perante o namoro, o sexo e, a própria vida.

Através da arte e das novas linguagens tecnológicas os alunos poderão ser estimulados a refletir sobre a vida e desenvolver o conhecimento próprio dos conteúdos específicos para a série indicada.

OBJETIVOS

- Apreciar vídeos nas linguagens de Stop Motion e animação.

- Compreender os conceitos relativos às linguagens propostas.

- Refletir sobre os relacionamentos, com ênfase na questão de gênero.

- Produzir vídeos de Stop Motion.

- Refletir sobre a utilização consciente das novas tecnologias.

- Aplicar o conhecimento construído através da criação de novas imagens.

- Exercitar a habilidade de argumentação através da linguagem escrita e oral.

 CONTEÚDOS

- Enquadramento, iluminação e planos na utilização da linguagem audiovisual.

- Conceitos relativos à linguagem audiovisual.

 PROCEDIMENTOS

          1ª Aula: Apreciar a animação Up Altas Aventuras e abrir espaço para a discussão sobre possíveis interpretações e relações construídas pelos alunos.

Posteriormente apresentar o Stop Motion Dailymotion - Jan Svankmajer, courts métrages volume 1 - une vidéo Filmes e Televisão estimulando os alunos a refletir sobre os relacionamentos, destacando o relacionamento entre homem e mulher.

2ª Aula: Na segunda aula, os alunos serão estimulados a ler o texto a seguir e discutir sobre o mesmo, tirando possíveis dúvidas sobre o conceito.

O que é Stop Motion?

É provável que você já tenha ouvido falar sobre e mais provável ainda que já tenha visto alguma animação feita com a técnica chamada de Stop Motion. Ela é bastante usada por gigantes do entretenimento como a Disney e também na criação de animações caseiras e não tão pomposas.

Usada tanto em desenhos animadas quanto em filmes com atores reais, esta técnica é bastante difundida no meio cinematográfico e há alguma década faz parte da rotina criativa de diversas pessoas ao redor do mundo.

Stop Motion (que poderia ser traduzido como “movimento parado”) é uma técnica que utiliza a disposição sequencial de fotografias diferentes de um mesmo objeto inanimado para simular o seu movimento. Estas fotografias são chamadas de quadros e normalmente são tiradas de um mesmo ponto, com o objeto sofrendo uma leve mudança de lugar, afinal é isso que dá a ideia de movimento.

E como isso tudo começou?

A história do Stop Motion remonta aos primórdios do cinema. O mágico e ilusionista francês George Mélies viu nesta arte uma ótima possibilidade para dar sequência aos seus truques misteriosos que encantavam a todos. A partir da técnica do Stop Motion ele alcançou o ápice de sua carreira cinematográfica com o filme Viagem à Lua, de 1902. No curta, a chegada na Lua de um foguete com tripulação humana é criada a partir desta técnica.

Ao longo do século XX a técnica foi sendo desenvolvida e aprimorada por diversos diretores de cinema e durante muito tempo foi a base para efeitos especiais em filmes com robôs e monstros, pois como ainda não existia toda esta tecnologia capaz de criar qualquer coisa a partir de um computador, os cineastas recorriam à movimentação quadro a quadro.

Leia mais em


Posteriormente, serão apresentados mais alguns modelos de Stop Motion feitos com diferentes materiais para que os alunos possam apreciar.

Ao final da aula será solicitado que os alunos tragam diferentes materiais para a aula seguinte, além de câmera fotográfica, fundos diferenciados, entre outros.

3ª Aula: Para essa aula, os alunos divididos em grupos farão um roteiro para o desenvolvimento do Stop Motion com a temática discutida em aulas anteriores.

4ª Aula: Na quarta aula, os alunos iniciarão um Stop Motion com o material que escolherem, fazendo a captação das imagens.

5ª Aula: Na quinta aula os alunos finalizarão a tarefa iniciada em aula anterior, editando as fotografias com a orientação da professora no programa Movie Maker.

6ª Aula: Na última aula os alunos deverão redigir uma justificativa para o trabalho realizado acrescentando uma auto-avaliação e descrevendo o processo de criação. Para finalizar, os vídeos serão apresentados para a turma apreciar e discutir os resultados.

RECURSOS

- Stop Motions disponíveis em:






- Texto sobre Stop Motion


- Câmeras digitais.

- Computadores.

AVALIAÇÃO

          Os alunos serão avaliados durante o processo de criação e de apreciação.

REFERÊNCIAS

FERRAZ, Maria Heloisa C. FUSARI, Maria F. de Rezende. Metodologia do Ensino da Arte. São Paulo: Cortez, 1993.

HERNÁNDEZ, Fernando. Transgressão e mudança na educação: Os projetos de trabalho. Porto Alegre: Artmed, 1998.

BARBOSA, Ana Mae. História da Arte-educação. São Paulo: Max Limonad Ltda, 1986

IAVELBERG, Rosa. Para gostar de aprender arte. Artmed.

RELATÓRIO DO PLANO DE AULA

DESCRIÇÃO DAS AULAS
          1ª Aula: Os alunos demonstraram interesse ao apreciar os vídeos, principalmente o de Stop Motion. Alguns fizeram relação da Animação com o cinema mudo. Em relação à temática proposta, alguns alunos se manifestaram dizendo que os relacionamentos de hoje acabam-se muito facilmente por diversos motivos e algumas vezes motivos fúteis.

2ª Aula: Ao ler o texto, os alunos demonstraram curiosidade e interesse na técnica. Alguns, inclusive, se anteciparam pedindo se eles iriam fazer também. Nesse momento, a professora fez a mediação contextualizando a linguagem referida.

3ª Aula: Os alunos divididos em grupos desenvolveram com a orientação da professora um roteiro para o trabalho que seria iniciado. Nesse roteiro deveriam constar identificação e idéias gerais do grupo para elaboração do Stop Motion. Posteriormente foi solicitando também que trouxessem diferentes materiais para a aula seguinte.

4ª Aula: Poucos alunos trouxeram o material solicitado. Entretanto, a disponibilizei vários materiais para a produção das imagens. Nessa aula, alguns alunos conseguiram fotografar e organizar os materiais. Outros apresentaram algumas dificuldades, principalmente ao fotografar com a câmera parada. Auxiliei os alunos passando nos grupos.

5ª Aula: Nessa aula, alguns alunos e eu levamos notebooks e na sala de aula mesmo, os alunos editaram seus trabalhos. Alguns alunos preferiram finalizá-los em casa. 

6ª Aula: Antes de apreciar os vídeos produzidos, os grupos foram desafiados a escreverem sobre seus processos criativos, fazendo inclusive, uma auto-avaliação. Após, assistiram os vídeos dos colegas e discutiram sobre o assunto abordado nos vídeos. Os alunos comentaram que gostaram muito de conhecer e realizar trabalhos com a técnica do Stop Motion. Foram muito participativos comentando as produções dos colegas, inclusive relacionando com fatos de suas vidas.

CONCLUSÃO
          A partir de reflexões construídas durante o projeto, foi possível perceber que existem hábitos de comportamento arraigados, principalmente nas questões de relacionamento homem-mulher. Nesse sentido não senti muita transformação com o trabalho desenvolvido.

          Entretanto, é possível destacar como algo produtivo o interesse dos mesmos em desenvolver um trabalho de qualidade a partir do tema proposto. As linguagens contemporâneas tecnológicas se mostraram uma via de acesso para despertar a curiosidade dos alunos.

Acredito que ficaram mais experiências positivas do que negativas e os objetivos foram atingidos em sua maioria.

domingo, 10 de julho de 2011

Ensino de artes visuais e avaliação

De acordo com Hernández a avaliação é um processo crucial que acompanha o processo de aprendizagem. Está imbricada no processo de aprendizagem. Ele trata de alguns aspectos históricos no que diz respeito ao que se espera da avaliação e de suas relações com concepções de arte. E faz muitas considerações importantes sobre as problemáticas envolvidas neste processo, especialmente na educação em arte.
Certamente a leitura deste texto nos leva a uma boa reflexão sobre o tema, tratando de finalidade e formas de avaliação, bem como sobre instrumentos e critérios.

http://moodle.regesd.tche.br/file.php/276/hernandez_cap_07.pdf


Há uma edição do Boletim Arte na Escola que trata da questão da avaliação no ensino de arte. É o número 53.

http://pt.scribd.com/doc/29605037/Arte-e-Ensino-Boletim-do-Instituto-Arte-na-Escola-n%C2%BA53

O papel do professor como provocador de construções significativas

O papel do professor como provocador de construções significativas
O professor como mediador e pesquisador
O estudo de dois textos abaixo indicados, que tratam de questões relativas às funções e papel do professor, no ajudarão a pensar sobre estas questões.

Um dos textos é de um grupo de pesquisa da UNESP, coordenado pela Prof. Mirian Celeste Martins e trata do conceito de mediação, com enfoque sobre o papel do professor. Na sala de aula o professor é um mediador? Em que sentido? O que significa a palavra mediação em se tratando do campo de atuação docente em artes visuais? O texto traz um apanhado de repostas de professores de artes e de reflexões a partir destas falas.
O texto intitula-se Mediação: estudos iniciais de um conceito e está disponível abaixo.

O outro texto é de Marcos Villela Pereira (PUCRS) e trata da necessidade permanente de pesquisa na construção da professoralidade. Villela Pereira faz menção, no texto, de um pouco da história da educação no campo da arte, citando Noêmia Varela, importante educadora na história da arte-educação brasileira, ligada ao movimento Escolinha de Arte.
 Para complementar a leitura deste texto indico um vídeo postado no site Youtube, em 3 partes, com Noêmia Varela dando um depoimento sobre sua experiência e pensamento como arte-educadora.
http://www.youtube.com/watch?v=Fk1Cx06ILKM

O texto de Villela Pereira intitula-se Pesquisa em educação e arte: a consolidação de um campo interminável
http://www.rieoei.org/rie52a03.pdf

Forma de pensar o ensino de artes visuais na contemporaneidade: proposta triangular

Existem muitas formas de pensar o ensino de artes visuais na contemporaneidade: proposta triangular, cultura visual e projetos de trabalho.
A seguir é possível ter acesso a informações sobre a Abordagem Triangular:
Trabalho realizado pelas alunas:

Andrea M. S. Bertassi, Cristiane B. de Lima, Maristela L. Cesar, Marizete Maffei

PROPOSTA TRIANGULAR DE ANA MAE BARBOSA

-Fundamentos da proposta;

-Aspectos metodológicos;

-Importância deste enfoque para o ensino de artes visuais no contexto atual.

 “A arte contribui muito para desenvolver o sentido de cidadania, atentar para a diversidade cultural e para começar a respeitar as diferenças entre grupos culturais.”diz a arte-educadora, numa entrevista para a TV cultura. Ana Mae BarbosaDomingo, 18 de Outubro de 1998 (pgm0627)

(http://www.tvcultura.com.br/rodaviva/programa/pgm0627

O ensino da Arte já passou por diferentes propostas metodológicas e somente a partir da nova LDB, acontece uma reestruturação em torno da disciplina, sendo que, a proposta metodológica mais forte para o ensino é a Proposta Triangular, criada por Ana Mae Barbosa.

Fruição-Produção-Reflexão

Os eixos norteadores não seguem uma hierarquia e são o ponto de partida para a leitura de imagens e não a limitação.

Na lei nº 9394/96, conforme o seu artigo 26, §2º: “O Ensino da arte constituirá
componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de

forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos” (BRASIL, 1997, p.30).

Que será possível com as seguintes ações:

AÇÕES

LEITURA DE IMAGENS

CONTEXTUALIZAÇÃO

CRIAÇÃO

A METODOLOGIA OPORTUNIZA:

•O desenvolvimento da capacidade do aluno em formular hipóteses

•Despertar a capacidade crítica

•Contextualizar sua leitura com o mundo

•Articular as leituras de imagens com as demais disciplinas

•Proporcionar o desenvolvimento cultural do indivíduo

•Agregar outros saberes

•Construir novos conhecimentos

•Desenvolver sua individualidade e coletividade“O que a arte na escola principalmente pretende é formar o conhecedor, fruidor e decodificador da obra de arte (...) 1991, pág. 10

 Importância deste enfoque para o ensino de artes visuais no contexto atual.

As propostas contemporâneas do ensino da arte ampliaram-se e o arte -educador passou a ter um papel fundamental nos processos e métodos deste novo ensino.

Esta proposta pode ser expandida e contribuir para o desenvolvimento de outros projetos educacionais se houver o envolvimento do professor.

Todas as áreas do conhecimento podem ser beneficiadas com esta proposta que valoriza as produções artísticas e as informações culturais históricas.

O fazer artístico ganha importância no contexto escolar, pois, por meio dele o estudante passa a compreender e assimilar as obras de arte e períodos históricos pertencentes a ela estudados em sala, bem como, pode expressar por meio de uma linguagem da arte, suas idéias, concepções e sentimentos. Através da apreciação de uma obra de arte se desenvolve a habilidade de ver e descobrir as qualidades do mundo visual que cerca o apreciador, educando o senso estético.

 Como explica Ana Mae (1995, p. 63, grifos nossos):

“Num país onde os políticos ganham eleições através da televisão, a alfabetização pela leitura da imagem é fundamental, e a leitura da imagem artística, humanizadora”.

 "Não é possível conhecer um país sem conhecer e compreender sua arte “

"Um país só pode ser considerado culturalmente desenvolvido se ele tem uma alta produção e também uma alta compreensão dessa produção"

 "A linguagem visual nos domina no mundo lá fora e não há nenhuma preocupação dentro da escola em preparar o aluno para ler essas imagens. O público quer conhecer; falta educação para a arte".

"A arte está escondida, mas presente em todos esses movimentos de recuperação

social. Graças a iniciativas pessoais e não-governamentais, está acontecendo".

"O fazer é muito importante para despertar a capacidade perceptiva para as nuances da construção artística"

 "Ao mesmo tempo, nossa história da arte pretende entrecruzar a linha do tempo com a análise das obras e da relação entre seus elementos, para tentar construir seu significado“.

 "É importante entender arte, que é a representação do país por seus próprios membros"

"E a configuração visual do país é dada pelas artes plásticas".





 FONTES DE PESQUISA:

http://www.artenaescola.org.br/pesquise_artigos_texto.php?id_m=12

http://artesvisuaisemacao.blogspot.com/2007/10/resumo-proposta-triangular

http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2009/anais/pdf/2490_1508.

IMAGEM:http://www.faygaostrower.org.br/noticias.php?ano=2010&destino=44

Falas: http://ensinandoartesvisuais.blogspot.com/2007/11/arte-como-educao-e-

cidadania-por-ana.

BIBLIOGRAFIA:

Entre memória e história / Ana Mae Barbosa, do livro: "Ensino da Arte: Memória e História".


Escola Tradicional

Trabalho em grupo Escola Tradicional:

Aspectos pesquisados:
- Caracterização geral da escola e enfoque principal para a metodologia do ensino de artes no período.
Reflexão a partir da pesquisa:
- O que permanece presente desta forma de concepção do ensino no contexto atual, considerando principalmente o ensino de artes visuais?
- Podemos aprender algo desta escola?

Professora-pesquisadora e formadora: Andrea Hofstaetter

Tutora a distância: Lúcia MoraesTutora a distância: Patrícia Vianna Bohrer

Grupo: Andrea Bertassi, Cristiane de Lima , Jane Poletto, Maristela Cesar, MarizeteMaffei


ESCOLA TRADICIONAL

“ O adulto, detentor do saber, incutiria na criança
conhecimentos e valores morais aceitáveis socialmente, como
ressalta Ferraz e Fusari (1993, p. 23): “



“A escola tradicional reproduz modelos, não estimula a
participação dos estudantes e da comunidade, define o
professor como o centro das atividades e propostas, firma
previamente os conteúdos a serem ensinados e despreza o
conhecimento de mundo dos educandos”

(http://www.planetaeducacao.com.br)

O ensino de Arte na pedagogia tradicional:


Inicia-se no século XIX e se estende para o século XX.
Valorizava a transmissão do conteúdo de forma reprodutivista preocupando-
se, sobretudo, com o produto do trabalho escolar.
Esse produto demonstrava o quanto o aluno aprendeu do “fazer técnico e científico”dos conteúdos abordados.

http://www.planetaeducacao.com.br/portal/imagens/artigos/editorial/O_que_e_-Educacao_02.jpg

http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=781

Os conteúdos são verdades absolutas,
dissociadas da vivência dos alunos e de sua
realidade social.

A metodologia aplicada nas aulas de desenho na escola tradicional é feita através de exercícios propostos pelo professor, com reproduções de modelos, exclusivamente voltados para o aprimoramento do desenho e da destreza motora, percepção visual e arte pautada pela concepção estética do belo.

O aluno é o receptor passivo, inserido em um mundo que irá conhecer pelo repasse de informações.

A avaliação é centrada no produto do trabalho.
“Na arte:mimética, cópias, modelos externos, fazer técnica e científico,
conteúdo reprodutivista, mantém a divisão social existente, canto orfeônico,
trabalhos manuais.”

(http://www.cedap.assis.unesp.br/cantolibertario/textos/0145.html)Desenho-de-uma-mão-gigante-coordenando-um-adulto-e-uma-criança

http://www.planetaeducacao.com.br

Ainda temos aulas que parecem repetir os passos das aulas tradicionais:
•“Recordação da aula anterior ou preparação para aula do momento
•Apresentação de novos conhecimentos, principalmente através de aulas expositivas,
•Assimilação do novo conhecimento por parte do aluno por meio de comparações,
•Generalização e identificação dos conhecimentos por meio de exercícios,
•Aplicação dos novos conhecimentos em diferentes situações, atribuindo para isso, “lições de casa” com exercícios de fixação e memorização.”

(FuzarieFerraz,2001,p.27)

Ao refletir sobre a pedagogia tradicional, percebe-se que ela continua forte e persistente na grande maioria das escolas e universidades.

Na questão do ensino e da aprendizagem da arte,esta continua restringindo-se à cópia e à repetição de modelos propostos pelo professor, como objetivo de desenvolver a coordenação motora e a percepção visual do aluno, que se exercita ao copiar fielmente, o mais completo possível, do modelo original. Essa concepção está presente na maioria dos cursos de arte espalhados pelo País, bem como nas escolas, pode–se ver muitas aulas dessa forma.





O ideal é aplicar os pontos positivos de cada método, ou seja, um cenário no qual o professor conhece e domina o conteúdo a ser ministrado e os alunos utilizam o senso crítico. Neste processo de ensino e aprendizagem, a participação ativa do professor e do aluno é fundamental para se alcançar os objetivos. Claro que não somente por meio de comparações,

Mas com reflexões para formação da cidadania, relacionando passado e presente, ampliandoa formação cultural e não esquecendo as concepções de mundo e de sociedade que queremos vivenciar e construir com os alunos.


Ainda encontra-se muita resistência por parte de alguns professores que não conseguem superar a influência da pedagogia tradicional recebida durante sua formação adêmica, mostrando insegurança para introduzir as tendências contemporâneas.


http://www.blogbrasil.com.br/wp-content/uploads/2009/03/o-que-e-a-escola-tradicional.jpg

http://www.blogbrasil.com.br


Referências bibliográficas:


ROSSI, Maria Helena Wagner. Imagens que falam: leitura da arte na
escola. Porto Alegre, mediação, 2009.

FUSARI , Maria Felisminda de Rezende e FERRAZ, Maria Heloísa Corrêa
de Toledo. Arte na educação escolar. São Paulo. Cortez, 2001.


Fontes:


http://www.gearte.ufrgs.br/producoes/producao_gilvania07.pdf


http://revistaescola.abril.com.br/arte/fundamentos/conhecer-cultura-
soltar-imaginacao-427722.shtml

http://www.arteducacao.pro.br/Artigos/educativa.htm


http://www.artenaescola.org.br/pesquise_artigos_texto.php?id_m=23


http://www.cedap.assis.unesp.br/cantolibertario/textos/0145.html




PCN / Ensino Fundamental e Médio

PCN para o Ensino Fundamental

Link para acesso ao PCN de Arte para as séries finais do ensino fundamental - 5ª a 8ª séries (ou terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental), de 1998.

Um auxílio para avaliar a utilização dos parâmetros curriculares nacionais são os artigos publicados no Boletim Arte na Escola nº 50, de junho de 2008, quando os PCN completaram 10 anos.
PCN para o Ensino Médio - Desenvolvendo competências e habilidades

Os PCN para o Ensino Médio foram publicados em 2000, bem depois dos PCN para o Ensino Fundamental.
Link para acesso ao PCN de Arte para o Ensino Médio
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/14_24.pdf

Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) para a área de artes

Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) para a área de artes são um instrumento importante para o trabalho de planejamento e organização curricular.
Os PCN situam-se no contexto da legislação e regulamentação para a educação nacional constituindo-se como orientação de linhas gerais para a atuação do /a professor/a.

Para a área de artes temos, entre outros, os seguintes documentos, que orientam o professor :
- PCN Arte - séries iniciais do ensino fundamental - 1997
- PCN Arte - séries finais do ensino fundamental - 1998
- Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, incluindo a área de artes - 1998
- PCN da área de Linguagens, códigos e suas tecnologias, que inclui a área de artes para o ensino médio - 2000
- Orientações Curriculares para o Ensino Médio, incluindo a área de artes - 2006


O acesso a estes e outros documentos pode ser feito através do site do MEC.


http://www.mec.gov.br/